Não há nada que possa abalar sua vulnerabilidade à vontade de ser ela em quietude plena. Repleta de sonhos órfãos de companhia, se bastam como ela. Ora repleta, ora vazia - o oco é suficiente para saber que está ali no infinito de si. Sozinha, mas consigo ... imensa, completa.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Apenas verbalizando ...
Ela não precisa de qualquer motivo, não atende à nenhuma razão. Ela se desfaz e se refaz em silêncio absoluto para não perturbar a vizinhança. Não quer platéia ou holofotes, quer apenas a imensidão de si mesma, o cheiro de seu quarto e as verdades provisórias que descarta nos dias frios. Se faz quente como fria, sem remorso, sem culpa ou dor - atendendo a própria pequenez de sua existência.
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Um comentário:
verdades provisórias. tá aí, já que verdades absolutas são para os burros.
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