A saudade mais sincera que sinto é uma saudade de mim, egoísta assim.
Saudade do “eu” indefinido, infinito e distante do “se”.
Sinto saudade de mim no tempo em que o “eu” nunca me pesava, ele apenas se reinventava para nunca me cansar.
Saudade sincera é esta, a saudade do descompromisso de um “eu” que era apenas sonhado sem qualquer obrigação de se manter ou se fazer real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário